BROMELIACEAE

Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker

Como citar:

Miguel d'Avila de Moraes; Tainan Messina. 2012. Aechmea bromeliifolia (BROMELIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

5.625.586,506 Km2

AOO:

568,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Distribuição geográfica: México, América Central e América do Sul. No Brasil: Roraima, Amapá, Pará, Amazonas, Tocantins, Acre, Rondônia, Maranhão, Ceará, Paraíba, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul (www.tropicos.org; Forzza et al., 2010).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Miguel d'Avila de Moraes
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

?Espécie amplamente distribuída. Avaliada como "Menos preocupante" (LC).

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: A espécie apresentou baixa freequência (0,4) e densidade (1) na FLONA Ipanema, em São Paulo (Batagin et al., 2010). Foi encontrada com frequência absoluta de sete indivíduos e valor de cobertura de 2.93 em uma área de restinga pós-queima na R.E. Jacarepiá. Nesta mesma área, a porcentagem de regeneração foi elevada: 71,4% (Cirne et al., 2003). Na Restinga de Jurubatiba, a frequência foi igualmente baixa (0,12), apesar da abundância de 657 indivíduos, tal fato foi explicado pela ocorrência de populações apenas no ambiente de Mata Inundada (Cogliatti-Carvalho et al., 2001). Braga (2008) considerou a espécie como a mais representativa da família, ocorrendo em grande quantidade nos ambientes florestais e campestres da R.P.P.N. Luis Carlos Jurovsky Tamassia. Também foi reportada como a bromélia mais comum na área estudada por Dislich (1996).

Ecologia:

Biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica
Fitofisionomia: Mata de Galeria e Cerrado (IBGE, 2004); Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual (Stehmann et al., 2009); Restinga (Cogliatti-Carvalho et al., 2001); Canga - campos ferruginosos (Viana; Lombardi, 2007, Coser et al., 2010) e Campos Rupestres - campos quartzíticos (Guarçoni et al., 2010).
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland, 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane, 1.7 Subtropical/Tropical Mangrove Vegetation Above High Tide Level, 2.1 Dry Savanna, 2.2 Moist Savana, 3.7 Subtropical/Tropical High Altitude, 3.6 Subtropical/Tropical Moist, 3.5 Subtropical/Tropical Dry
Detalhes: A espécie é indicada como bromélia típica de associações com formigas (Benzing, 2000). Epífita (Vasconcelos, M.F. de s.n.; BHCB 52560), terrestre (Souza, V.C. et al. 11686; ESA 33149) ou rupícola (L.F.S. Magnano 1173; HSJRP 32684), com ca. de 1,10 m de altura (Moreira, N.C. 87; BHCB 135727).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.7 Fire
Segundo Benzing (2000), vários indivíduos são destruídos ou seriamente danificados por incêndios em áreas de campos rupestres.

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi considerada "Vulnerável" (VU) na Lista vermelha da flora do Rio Grande do Sul (CONSEMA-RS, 2002).
Ação Situação
4.4 Protected areas
Ocorre em 18 unidades de conservação (SNUC): R.E. do IBGE (Pereira et al., 1993), R.E. de Jacarepiá (Cirne et al., 2003); P.N. Restinga de Jurubatiba (Cogliatti-Carvalho et al., 2001), P.N. Emas (Batalha; Martins, 2004); P.E. Vila Velha (Cervi et al., 2007), P.E. Itacolomi (Coser et al., 2010), P.E. Serra do Rola-Moça (Guarçoni et al., 2010), P.E. Cristalino (Sasaki et al., 2008), P.E. Paulo César Vinha (Gomes, 1999), P.E. Ilha Grande (Nunes-Freitas 2004); APA de Massambaba (Araujo et al., 2009); FLONA Ipanema (Batagin et al., 2010); P.M. Mucugê (Machado et al. 2007), Parque Natural Municipal de Jacarenema (Magnano et al., 2010);ARIE Cerrado Pé-de-Gigante (Batalha, 1997); R.P.P.N. Luis Carlos Jurovsky Tamassia (Braga, 2008), R.P.P.N. Frei Caneca (Siqueira-Filho, 2003); Reserva da Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira", USP - São Paulo. A espécie ocorre fora da região "malária-bromélia" em SC, portanto não foi eliminada do ambiente natural (Reitz, 1983). A espécie ocorre na E.E. de Itirapina, local em foi desenvolvido um Programa de Educação Ambiental Formal para os alunos do ensino fundamental da comunidade (Gallo; Ruffino, 2009). Cultivada ex situ na propriedade particular Tropic Beauty, Nassau, Bahamas (Baensch; Baensch, 1998).